O levantamento florístico da região do Cristalino foi realizado entre 2008 e 2010 pela Fundação Cristalino, em parceria com a Royal Botanic Gardens, Kew, no Reino Unido, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Este foi o primeiro estudo da flora no norte do Mato Grosso. Foram catalogadas 1.361 espécies de plantas nesse período e descritos oito tipos diferentes de vegetação, sendo seis nas reservas particulares do Cristalino. Nesse período, cinco novas espécies foram descritas pela primeira vez para a ciência. Esta pesquisa também gerou livros e cartilhas, além da produção do primeiro herbário disponível no campus da UNEMAT.
A vegetação decídua perde as folhas em uma parte do ano, sendo um dos seis tipos de vegetação das reservas do Cristalino.
Cada vegetação possui uma composição florística adaptada à diferentes características, tais como tipo de solo, altitude e temperatura. Diferentes formações vegetais também influenciam as aves, mamíferos, insetos e outras vidas que ali habitam, criando verdadeiros micro-ecossistemas. Às vezes, determinadas espécies de aves somente são encontradas onde existem alimentos e abrigos singulares, tais como as áreas de bambus das Campinaranas, ou no alto das serras das florestas decíduas.